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por suelifonseca Postado em Noticias Com a tag

Por que Ovos e Coelhos na Pascoa?

Este artigo é somente para nos trazer um pouco de conhecimento sobre a história. Ovos, coelhos, ou o que seja a mais acrescentado como símbolo de Pascoa, jamais terá condições de substituir o verdadeiro sentido da Pascoa conforme a Bíblia nos revela. Jesus nossa Pascoa!

Mas de onde surgiu esses símbolos… e por acaso coelho põe Ovo?

 
Os coelhos não põem ovos e, por isso, muitos perguntam por que os dois são símbolos na Pascoa.
 

O Ovo é uma tradição, segundo historiadores, muito antiga. No antigo Egito, na Grécia, em Roma e na Pérsia, era comum o consumo de ovos cozidos durante as festividades.

Festividade? Qual? As pessoas trocavam ovos no Equinócio de 21 de março para celebrar o fim do inverno e o início da primavera (no Brasil, fim do verão e início do outono). Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia, inclusive, na antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores oportunidades de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava as produções de alimentos.
 
Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. 

Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural, por exemplo, os chineses usavam a beterraba. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.
 
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Festa Pagã

Nesse período, muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.
 
Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. Na primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação à ela associados.
 
A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então, observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe, Maria.

No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas.

O rei da Inglaterra, Eduardo I (900-924), presenteava a realeza com ovos banhados a ouro e decorados com pedras preciosas.

Curiosamente, as pessoas foram mudando os ovos, dando a eles características mais diversificadas, além de outros recheios, presenteando seus parentes e amigos queridos.
 
No começo os ovos eram de galinha ou de pata pintados. Mais tarde apareceram ovos mais aprimorados e eram feitos de madeira ou cera.
 
Somente no século XVII surgiram ovos mais interessantes, como os recheados de chocolate e bombons.
 
A primeira fábrica de chocolates surgiu em 1819, criada por François Louis Cailler. Mas somente no século XX, em 1960, que surgiram os primeiros ovos industrializados, feitos de plástico, também recheados de bombons e chocolates.
Com o passar dos anos, com a criação do comércio e a obtenção de lucro, foi que o produto ganhou aperfeiçoamento e qualidade.
 
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Até que chegássemos ao famoso ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do Continente Americano.

 
Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca.
 
Ao entrarem em contato com os Maias e Astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época.

Chocolate: água quente. Os espanhóis construíram a palavra usando o termo Maia chocol (quente) juntado com o termo asteca atl (água).
No final do seculo XVI, a bebida começou a ser conhecida na Europa, não com o nome cacau (que era a palavra de origem maia, mas adotado também por Astecas e outros povos mexicanos), mas como chocolate.

Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar.

No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.

Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.

O Coelho na antiguidade era tido como um simbolo da lua (equinócio). No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida.

Os coelhos são mamíferos, roedores, que se reproduzem de forma rápida, tendo grande fertilidade. O seu período de gestação não passa de quarenta dias, tornando-se símbolo da preservação da espécie.

A tradição do coelho surgiu entre os séculos XVI e XVIII, na Alemanha. Diz a lenda que era muito comum os alemães esconderem ovos de galinha pintados à mão em grandes quintais para as crianças os encontrarem. Agitados com a movimentação dos pequeninos, os coelhos que ali viviam saltavam de suas tocas. Com o tempo, os adultos uniram os ovos e os coelhos numa historia, dizendo aos filhos que os animais tinham trazido os presentes de pascoa.
 
Os alemães trouxeram o hábito para a America no século XIX. O animal foi associado à Pascoa porque se reproduz com uma facilidade incrível e simboliza fertilidade e vida nova.
 
Curiosidades: sobre a história do coelho da páscoa.
Na Alemanha, as crianças esperam ovos dos coelhos. As crianças tchecas confiam que os presentes são ofertados por uma cotovia (ave campestre). Na Suíça, são os cucos que levam os ovos de presente e, no Brasil, a tradição do coelho, que veio no final do século XIX.
 
click na imagem
para ler sobre a Pascoa

Reitero que, este artigo é somente para nos trazer um pouco de conhecimento sobre a história. Não podemos esquecer, e jamais permitirmos que apaguem o verdadeiro sentido da Pascoa revelado nas Sagradas Escrituras. A Pascoa tem uma representação identificadora e um significado muito importante não podendo ser substituído por nada.

Para ler sobre o artigo, click na imagem ou aqui >>> PESSACH – PASCOA 


….NADA PODERÁ SUBSTITUIR O CORDEIRO DA PASCOA. JESUS NOSSA PASCOA.
 
Fonte: BrasilEscola; Historia do Chocolate, Wikipédia

OVO OU ERVAS AMARGAS? NENHUM DOS DOIS! A VERDADEIRA PÁSCOA!

sederpessachA Páscoa foi instituída pelo Senhor Deus antes de derrubar sobre o Egito a úl­tima de suas dez pragas: a morte de todos os primogênitos. Ao examinar­mos o texto de Êxodo 12:1­-14 notamos que esta impor­tante cerimônia passou a mar­car o início do ano para os judeus. Era o mês de Nissam (março e abril do nosso ca­lendário), de um calendário lunar e baseado em festas re­ligiosas.

Cada família devia prepa­rar um cordeiro (ou cabrito) jovem, sem defeito e seu san­gue devia ser colocado nos umbrais e nas vergas das por­tas. Nos anos seguintes este sangue era colocado no altar. A carne devia ser assada, não cozida, sendo consumida com pão não levedado (matsá) e com ervas amargas. Essas ervas amargas podiam ser: rábano silvestre, alface romana, chicória ou hera de palmeira. Qualquer possível sobra deveria ser queimada no dia seguinte.

Os Judeus deviam comê-la com as cinturas cingidas, sapatos nos pés e bordões nas mãos, representando, a forma apressada com que o povo deixou o cativeiro no Egito. O Senhor Deus pas­saria através do Egito naque­la noite e mataria todo primogênito no Egito (ho­mem e animal) e o sangue do cordeiro pascal seria um si­nal nas casas e nestas não haveria praga mortal quando o Senhor realizasse atos de julgamento contra todos os deuses do Egito. A Páscoa devia ser celebrada todos os anos pelos judeus.

O Comércio Pascal

A Páscoa sempre foi con­siderada o símbolo de uma nova vida, e o ovo pascal já era conhecido pelos judeus com a mesma simbologia. O ovo aparece na mitologia pagã, com as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. A pintura dos ovos com cores vivas simboliza as cores trazidas pelo Sol na Primavera. A tradição dos ovos decorados chegou à Europa na Idade Média, le­vada pelos cruzados – era prática comum entre egípci­os, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para oferecê-los como presente em seus festivais de Prima­vera.

No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na In­glaterra; Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o cos­tume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.

O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um símbolo pascoalino muito antigo: a lebre (parente do coelho) animal consagrado para a deusa Eostre, deusa da primavera; as pessoas colocavam ovos em cestas semelhantes  à ninhos em honra desta falsa divindade. Tal animal simbolizava a fertilidade. Era também associado à abundância de vida. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa. O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los.

“Theobroma” é o nome dado pelos gregos ao “ali­mento dos deuses”, o choco­late. “Theobroma cacao” é o nome científico. Quem o ba­tizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. Os Maias e os Astecas conside­ravam o chocolate sagrado, assim como o ouro. Na Eu­ropa chegou por volta do sé­culo XVI, tornando rapida­mente popular aquela mistu­ra de sementes de cacau tor­radas e trituradas, depois jun­tada com água, mel e farinha. O chocolate foi consumido, em grande parte de sua his­tória, apenas como uma be­bida. Chega o século XX, e bombons e os ovos de Pás­coa são criados na década de 50. Hoje sabemos que a ven­da de produtos da páscoa (ovos de chocolates, columbas e outros tipos de chocolates) representam um grande comércio, inclusive sendo pesadamente taxado pelo governo brasileiro (38%). Ou seja, de cada R$ 10,00 em produtos pascais, R$ 3,80 são para impostos. O comércio fala mais alto que a data em si.

A Páscoa Cristã

Para nós, cristãos protestantes, ter uma compreensão correta da Páscoa é em muitos aspectos um desafio.

Muitos que se dizem cristãos dão e trocam ovos de chocolate para, pricipalmente, as crianças! Outros, para combater esta prática, come­çam a “celebrar cerimônias com cordeiros e verduras amargas”; o que nada mais é do que “judaizar” a Páscoa.

Mas, qual deve ser o ver­dadeiro sentido da Páscoa para o cristão, mormente o crente avivalista? A mensa­gem da Páscoa deve enfatizar um túmulo vazio em um jar­dim de Jerusalém. (e não os descobertos na década de 80 e tidos pelo diretor de cine­ma americano James Camerom como sendo o de Jesus e sua família! “Mais um Titanic que afunda!”). Maria Madalena pensou se tratar de um roubo; os discípulos não se lembraram das palavras do Senhor. Mas os anjos enfatizaram: “Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia” Lucas 24:6

Creio que biblicamente aqui está o verdadeiro senti­do da Páscoa para o Cristão. Deus não permitiu que o seu Santo visse a corrupção; o Senhor entregou sua vida para tornar a torná-la de novo e a pior inimiga da raça hu­mana foi interrogada: Onde está ó morte a sua vitória? Quando o Senhor deixou a tumba de José de Arimatéia naquela manhã de Domingo, nenhuma dúvida permane­ceu: o Filho de Deus nos li­gou novamente a seu Pai.
O pão sem fermento usa­do na cerimônia representa a ausência do pecado na vida do cristão: “Joguem fora o velho fermento do pecado para ficarem completamente Puros. Aí vocês serão como massa nova e sem fermento, como vocês, de fato, já são. Porque a nossa Festa da Pás­coa está pronta, agora que Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício. Então vamos co­memorar a nossa Páscoa, não com o pão que leva fermen­to, o fermento velho do pe­cado e da imoralidade, mas com o pão sem fermento, o pão da pureza e da verdade.” (I Coríntios 5:7 e 8)

Portanto esta deve ser a men­sagem proclamada: o vazio do túmulo significa vida, vi­tória sobre a morte, liberta­ção dos pecados; é o vazio que nos fez plenos de toda a graça de Deus. Hoje, a igre­ja de Cristo tem a responsa­bilidade de compartilhar essa mensagem de vida.

É isso aí!

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Então qual a sua opinião a respeito?