Por que Ovos e Coelhos na Pascoa?
Este artigo é somente para nos trazer um pouco de conhecimento sobre a história. Ovos, coelhos, ou o que seja a mais acrescentado como símbolo de Pascoa, jamais terá condições de substituir o verdadeiro sentido da Pascoa conforme a Bíblia nos revela. Jesus nossa Pascoa!
Mas de onde surgiu esses símbolos… e por acaso coelho põe Ovo?
O Ovo é uma tradição, segundo historiadores, muito antiga. No antigo Egito, na Grécia, em Roma e na Pérsia, era comum o consumo de ovos cozidos durante as festividades.
Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural, por exemplo, os chineses usavam a beterraba. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.
No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas.
O rei da Inglaterra, Eduardo I (900-924), presenteava a realeza com ovos banhados a ouro e decorados com pedras preciosas.
Curiosamente, as pessoas foram mudando os ovos, dando a eles características mais diversificadas, além de outros recheios, presenteando seus parentes e amigos queridos.
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Até que chegássemos ao famoso ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do Continente Americano.
Chocolate: água quente. Os espanhóis construíram a palavra usando o termo Maia chocol (quente) juntado com o termo asteca atl (água).
Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar.
No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.
O Coelho na antiguidade era tido como um simbolo da lua (equinócio). No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida.
A tradição do coelho surgiu entre os séculos XVI e XVIII, na Alemanha. Diz a lenda que era muito comum os alemães esconderem ovos de galinha pintados à mão em grandes quintais para as crianças os encontrarem. Agitados com a movimentação dos pequeninos, os coelhos que ali viviam saltavam de suas tocas. Com o tempo, os adultos uniram os ovos e os coelhos numa historia, dizendo aos filhos que os animais tinham trazido os presentes de pascoa.
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Reitero que, este artigo é somente para nos trazer um pouco de conhecimento sobre a história. Não podemos esquecer, e jamais permitirmos que apaguem o verdadeiro sentido da Pascoa revelado nas Sagradas Escrituras. A Pascoa tem uma representação identificadora e um significado muito importante não podendo ser substituído por nada.
….NADA PODERÁ SUBSTITUIR O CORDEIRO DA PASCOA. JESUS NOSSA PASCOA.
OVO OU ERVAS AMARGAS? NENHUM DOS DOIS! A VERDADEIRA PÁSCOA!
A Páscoa foi instituída pelo Senhor Deus antes de derrubar sobre o Egito a última de suas dez pragas: a morte de todos os primogênitos. Ao examinarmos o texto de Êxodo 12:1-14 notamos que esta importante cerimônia passou a marcar o início do ano para os judeus. Era o mês de Nissam (março e abril do nosso calendário), de um calendário lunar e baseado em festas religiosas.
Cada família devia preparar um cordeiro (ou cabrito) jovem, sem defeito e seu sangue devia ser colocado nos umbrais e nas vergas das portas. Nos anos seguintes este sangue era colocado no altar. A carne devia ser assada, não cozida, sendo consumida com pão não levedado (matsá) e com ervas amargas. Essas ervas amargas podiam ser: rábano silvestre, alface romana, chicória ou hera de palmeira. Qualquer possível sobra deveria ser queimada no dia seguinte.
Os Judeus deviam comê-la com as cinturas cingidas, sapatos nos pés e bordões nas mãos, representando, a forma apressada com que o povo deixou o cativeiro no Egito. O Senhor Deus passaria através do Egito naquela noite e mataria todo primogênito no Egito (homem e animal) e o sangue do cordeiro pascal seria um sinal nas casas e nestas não haveria praga mortal quando o Senhor realizasse atos de julgamento contra todos os deuses do Egito. A Páscoa devia ser celebrada todos os anos pelos judeus.
O Comércio Pascal
A Páscoa sempre foi considerada o símbolo de uma nova vida, e o ovo pascal já era conhecido pelos judeus com a mesma simbologia. O ovo aparece na mitologia pagã, com as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. A pintura dos ovos com cores vivas simboliza as cores trazidas pelo Sol na Primavera. A tradição dos ovos decorados chegou à Europa na Idade Média, levada pelos cruzados – era prática comum entre egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para oferecê-los como presente em seus festivais de Primavera.
No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra; Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um símbolo pascoalino muito antigo: a lebre (parente do coelho) animal consagrado para a deusa Eostre, deusa da primavera; as pessoas colocavam ovos em cestas semelhantes à ninhos em honra desta falsa divindade. Tal animal simbolizava a fertilidade. Era também associado à abundância de vida. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa. O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los.
“Theobroma” é o nome dado pelos gregos ao “alimento dos deuses”, o chocolate. “Theobroma cacao” é o nome científico. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. Os Maias e os Astecas consideravam o chocolate sagrado, assim como o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Chega o século XX, e bombons e os ovos de Páscoa são criados na década de 50. Hoje sabemos que a venda de produtos da páscoa (ovos de chocolates, columbas e outros tipos de chocolates) representam um grande comércio, inclusive sendo pesadamente taxado pelo governo brasileiro (38%). Ou seja, de cada R$ 10,00 em produtos pascais, R$ 3,80 são para impostos. O comércio fala mais alto que a data em si.
A Páscoa Cristã
Para nós, cristãos protestantes, ter uma compreensão correta da Páscoa é em muitos aspectos um desafio.
Muitos que se dizem cristãos dão e trocam ovos de chocolate para, pricipalmente, as crianças! Outros, para combater esta prática, começam a “celebrar cerimônias com cordeiros e verduras amargas”; o que nada mais é do que “judaizar” a Páscoa.
Mas, qual deve ser o verdadeiro sentido da Páscoa para o cristão, mormente o crente avivalista? A mensagem da Páscoa deve enfatizar um túmulo vazio em um jardim de Jerusalém. (e não os descobertos na década de 80 e tidos pelo diretor de cinema americano James Camerom como sendo o de Jesus e sua família! “Mais um Titanic que afunda!”). Maria Madalena pensou se tratar de um roubo; os discípulos não se lembraram das palavras do Senhor. Mas os anjos enfatizaram: “Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia” Lucas 24:6
Creio que biblicamente aqui está o verdadeiro sentido da Páscoa para o Cristão. Deus não permitiu que o seu Santo visse a corrupção; o Senhor entregou sua vida para tornar a torná-la de novo e a pior inimiga da raça humana foi interrogada: Onde está ó morte a sua vitória? Quando o Senhor deixou a tumba de José de Arimatéia naquela manhã de Domingo, nenhuma dúvida permaneceu: o Filho de Deus nos ligou novamente a seu Pai.
O pão sem fermento usado na cerimônia representa a ausência do pecado na vida do cristão: “Joguem fora o velho fermento do pecado para ficarem completamente Puros. Aí vocês serão como massa nova e sem fermento, como vocês, de fato, já são. Porque a nossa Festa da Páscoa está pronta, agora que Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício. Então vamos comemorar a nossa Páscoa, não com o pão que leva fermento, o fermento velho do pecado e da imoralidade, mas com o pão sem fermento, o pão da pureza e da verdade.” (I Coríntios 5:7 e 8)
Portanto esta deve ser a mensagem proclamada: o vazio do túmulo significa vida, vitória sobre a morte, libertação dos pecados; é o vazio que nos fez plenos de toda a graça de Deus. Hoje, a igreja de Cristo tem a responsabilidade de compartilhar essa mensagem de vida.
É isso aí!
Então qual a sua opinião a respeito?